Como você imagina uma pessoa que ainda não conhece?
Ou então o sabor de um prato que ainda vai experimentar?
E as outras pessoas? Será que elas imaginam igual a gente?
Representar elementos é um mecanismo essencial para nossa vida como um todo, começando pelo nosso mental.
Ou então o sabor de um prato que ainda vai experimentar?
E as outras pessoas? Será que elas imaginam igual a gente?
Representar elementos é um mecanismo essencial para nossa vida como um todo, começando pelo nosso mental.
É algo que acontece automaticamente, não precisamos nos
preocupar.
As representações começam a ser gravadas desde que nascemos
e começamos a ter condições para isso.
O bebê olha para a mãe e quando já consegue “gravar” que
essa mãe existe, é porque ele já conseguiu montar uma representação sobre ela
dentro de seu mental.
Nossas representações são muito interessantes.
Se alguém lhe disser “pense
agora em uma estrela amarela”, provavelmente você imaginará a forma e a cor
de uma estrela amarela, assim como vemos num desenho, pois você num dado
momento foi apresentado à figura de uma estrela amarela e gravou isso em seus
arquivos, para identificar toda a vez que vir uma estrela amarela.
Mas e se alguém lhe disser “pense na emoção da tristeza”, como é a representação que você criou
em sua mente para buscar tristeza?
Ou então, como é a representação que você criou para uma fragrância?
E para um tipo de som? Como você imagina um certo som?
E o vento? Como você imagina o vento, dentro da sua cabeça?
Se ouvirmos sobre algo que ainda não conhecemos, ainda não
teremos uma representação formada para aquilo, então tenderemos a buscar uma
representação que pareça ter a ver com aquilo, por exemplo, você já viu uma fruta pão? Se não, provavelmente
imaginará a imagem de um pão, já conhecida.
Se você tiver que representar algo muito amplo, talvez o
faça através da imagem da palavra, por exemplo, como é sua representação para Vida?
Talvez você imagine mesmo a palavra vida, porque é amplo demais para representar, é subjetivo. Ou não.
Cada um vai criar muito particularmente suas representações, seus símbolos.
Talvez você imagine mesmo a palavra vida, porque é amplo demais para representar, é subjetivo. Ou não.
Cada um vai criar muito particularmente suas representações, seus símbolos.
E o mais interessante e curioso é tentar imaginar como devem
ser as representações criadas dentro de cada um, para tantas coisas que
encontramos na vida. Você pode estar conversando com um amigo sobre a mesma
coisa, mas cada um estará imaginando um símbolo diferente.
Nunca teremos como saber, por exemplo, como o amigo
representa aquela música que vocês adoram.
Sem as representações, registros devidamente definidos,
seria impossível mantermos uma estrutura mental saudável, até mesmo de
raciocínio, não poderíamos sobreviver assim.
O nosso interior é de uma riqueza muito grande, de memórias,
impressões, associações, processos quase impecáveis.
Somos de um infinito perfeito, uma máquina complexa, com
funcionamentos automáticos espetaculares.
Conhecer mais sobre ela sempre será uma forma de podermos
aproveitar mais de todos os recursos que ela pode nos oferecer, e isso ao toque
do botão do pensamento!
Rosangela Tavares
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